Publicado em 29 de julho de 2016

Gafanhotos serão usados para detectar bombas e drogas

Quem acha que os insetos são verdadeiros inimigos da humanidade, está completamente enganado. Além de serem vitais para manter o equilíbrio do planeta, em breve insetos como gafanhotos poderão ser importantes aliados em situações críticas como combater o tráfico de drogas, evitar atentados terroristas e até mesmo identificar doenças. Você pode imaginar que, em um futuro não muito distante, gafanhotos ciborgues poderão ser usados para detectar bombas e drogas enquanto seus cérebros são controlados remotamente? Parece loucura? Pois, não é.

Por enquanto, esses insetos soldados não passam de um projeto da Universidade de Washington. Porém, não pense que, por se tratar de um projeto, a ideia está muito longe de sair do papel – a marinha dos EUA já patrocina o projeto, e os cientistas já sabem exatamente como fabricar os gafanhotos militares. Quer saber também? Então, confira a seguir:

Como os gafanhotos ciborgues são criados?

Os gafanhotos selecionados para essa tarefa têm seus corpos alterados e cérebros hackeados para se tornarem verdadeiros caçadores de ameaças.

A ideia é que esses insetos utilizem suas antenas para detectarem bombas e drogas em locais como embaixadas e aeroportos. Além disso, eles poderão enviar todos os dados captados para a polícia ou exército através do uso de tecnologia sem fio.

O principal objetivo do projeto é substituir o tempo e dinheiro gastos com o treinamento de cães para essa função. Mas, ao menos por enquanto, o investimento de 750 mil dólares do Centro de Pesquisas da Marinha dos Estados Unidos comprova que a experiência não está sendo algo tão barato assim.

Entenda como funciona a tecnologia que transforma insetos em soldados

Para criar um gafanhoto capaz de farejar bombas, é preciso combinar três complexas tecnologias. A primeira delas diz respeito ao controle do vôo desses insetos; para isso, os cientistas adaptaram uma espécie de luva confeccionada em um tecido especial e biocompatível, capaz de transformar luz em calor, usada para cobrir as asas do gafanhoto. Dessa forma, os cientistas podem utilizar um laser para apontar a direção que ele deve voar. Depois disso, vem a tecnologia necessária para que o gafanhoto só reconheça dois cheiros: o de bombas ou drogas. Para isso, é necessária a implantação de um eletrodo em seu cérebro. Por último, uma mini mochila contendo um pequeno chip que guarda e transmite os dados captados pelo inseto é adaptada ao seu corpo. E, pronto!

Para saber mais sobre o projeto da Universidade de Washington, clique aqui (o conteúdo do site é em inglês).

 

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