Insetos venceram o meteorito devastador de dinossauros
Uma pesquisa publicada na revista Science, descobriu que os primeiros insetos que habitaram o planeta surgiram há cerca de 480 milhões de anos, e 80 milhões de anos depois desenvolveram a habilidade de voar. Segundo as pesquisas, os primeiros insetos surgiram na mesma época que as primeiras plantas terrestres e, possivelmente, tinham uma aparência parecida com a atual traça. Os pesquisadores acreditam que, provavelmente, os insetos evoluíram de um grupo de crustáceos venenosos, denominado Remipedia.
No entanto, um fato específico causou o desaparecimento de insetos durante algum tempo. Há 66 milhões de anos, um meteorito colidiu com a Terra e causou uma explosão equivalente a 7 bilhões de bombas atômicas. Ocorreram tsunamis e terremotos, e o planeta se tornou uma verdadeira floresta em chamas. Alguns cientistas acreditam que esse fato levou a extinção dos dinossauros. E o que houve com os insetos? A Insectbye, maior empresa de dedetização RJ, te conta!
Insetos contribuíram para o fim dos dinossauros?
Segundo uma pesquisa publicada no livro What Bugged the Dinosaurs? Insects, Disease and Death in Cretaceous (O que incomodou os dinossauros? Insetos, Doenças e Morte no Cretáceo, em tradução livre), os dinossauros sofreram bastante com picadas de mosquitos e de outros insetos. A teoria sugere que insetos, como abelhas e outros polinizadores, tiveram papel fundamental na disseminação de plantas com flores, o que prejudicou a fonte alimentar de dinossauros herbívoros.
Inicialmente, os dinossauros herbívoros sofreram grande impacto e, por isso, seus predadores também sofreram. O estudo dos cientistas George e Roberta Poinar, acredita que os dinossauros não foram extintos de maneira abrupta com a colisão do meteorito com a Terra, mas que eles entraram em extinção gradualmente, e isso teria levado milhões de anos.
Vida pós-meteorito
Uma dúvida intriga bastante os cientistas. Será que existiu algum lugar do planeta em que a vida se manteve mais ou menos intacta? Alguns estudos localizaram esse santuário no hemisfério sul do globo, especialmente perto do Polo. Segundo Michael Donavan, pesquisador da Universidade Estadual da Pensilvânia (EUA), a maior parte do que sabemos sobre a extinção e a recuperação da vida na Terra vem do Oeste dos EUA, em um local relativamente próximo ao impacto, em Chixculub, México. Segundo o pesquisador, pouco se sabe sobre o que aconteceu em áreas mais remotas, mas existem estudos recentes do pólen e dos esporos que sugerem que na Patagônia e na Nova Zelândia a extinção de plantas foi consideravelmente menor.
Em um estudo publicado na Nature Ecology & Evolution, cientistas exploraram a hipótese de um oásis do sul através da análise de folhas fósseis, de antes e depois do impacto, encontradas na Patagônia. Os pesquisadores analisaram pequenas mordidas deixadas por insetos na vegetação para encontrar uma estimativa de quando a biodiversidade do planeta foi recuperada após o desastre.
O estudo mostrou que, assim como no norte, os insetos do sul praticamente desapareceram após o impacto do meteorito, porém, o estudo também mostrou que a diversidade de insetos foi recuperada em cerca de quatro milhões de anos, duas vezes mais rápido que os do norte. Ou seja, apesar de quase extintos, os insetos conseguiram se recuperar em um tempo relativamente curto.
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