A espécie de caramujo mais comum de se encontrar é o caramujo gigante africano. Essa espécie chegou ao Brasil na década de 80, com o intuito de servir como substituto de um famoso prato feito com outro tipo de caramujo, o scargot. Porém, ao ser proibido, não foram tomadas as devidas precauções pelos donos de criadouros, que simplesmente os soltaram nas ruas, causando tamanha infestação. Os adultos dessa espécie possuem conchas com 15 a 20 cm de altura e 10 a 12 cm de comprimento, podendo pesar até 400 g. Os habitats mais comuns são as hortas e o entorno de áreas domiciliares, devido à possibilidade de maior chance de obter alimentação. São hermafroditas e podem produzir de 50 a 400 ovos por postura. De hábitos noturnos, apenas saem do esconderijo para se alimentarem à noite. Ao se locomover, o caramujo solta uma gosma que pode transmitir dois tipos de doenças diferentes: (i) meningite eosinofílica, causada por um verme que se aloja nos pulmões depois de passar pelo sistema nervoso central; e (ii) angiostrongilíase abdominal, doença causada por um parasita e que pode levar ao óbito. A infecção da angiostrongilíase ocorre após o hospedeiro definitivo ingerir as larvas do terceiro estádio deixadas nos locais por meio do muco produzido pelo caramujo. Como eles são ávidos por verduras, legumes e frutas como fonte alimentar, é provável que o consumo humano desses vegetais seja a maneira mais comum de aquisição do parasita. Além de um potencial transmissor de doenças, o caramujo africano também contamina as águas e destroem jardins. Sua infestação ocorre geralmente no verão.
Prevenção e combate: dedetização de caramujos
Lave corretamente as verduras e frutas antes de ingeri-las. Lembre-se que essa é a forma mais comum de adquirir as doenças transmitidas pelo caramujo. Faça limpeza periodicamente na casa e nos jardins, e, ao avistar o animal, evite ter contato direto. Além disso, é muito importante manter em dia a dedetização da casa e extensões. Para uma dedetização de caramujos com qualidade, chame a Insect Bye.