Desenho de escorpião amarelo em fundo branco: conheça a reprodução dos escorpiões
Publicado em 28 de agosto de 2019

Reprodução dos escorpiões: conheça 3 tipos diferentes

Você já imaginou como os escorpiões têm filhotes? Será que é por reprodução sexuada? Ou será assexuada? As fêmeas são capazes de gerar semelhantes sem a presença de um macho? Ufa! São muitas dúvidas. Porém, todas elas serão respondidas ao longo deste artigo. Continue a leitura e conheça os 3 tipos diferentes de reprodução dos escorpiões.

3 tipos de reprodução dos escorpiões

Foto da reprodução dos escorpiões em andamento

1- Vivípara

O primeiro tipo de reprodução dos escorpiões tratado neste artigo será a viviparidade.

Essa se caracteriza pelo desenvolvimento do embrião dentro do útero materno. Além disso, a nutrição do embrião e, posteriormente, do feto, ocorre na placenta materna. O filhote nasce por meio de parto assim que seu desenvolvimento está completo.

Esse tipo de reprodução animal é predominantemente típica em mamíferos placentários, como o ser humano, cachorro, gato, cavalo, boi, etc. Embora sejam aracnídeos, os escorpiões também podem ser vivíparos. É o caso do escorpião-imperador, uma das maiores espécies do mundo.

O processo conhecido como viviparidade trata-se de uma reprodução sexuada. Assim como ocorre em outras espécies, os escorpiões vivíparos realizam um ritual de acasalamento com direito à dança nupcial.

2- Ovovivípara

A ovoviviparidade é o segundo tipo de reprodução dos escorpiões que abordaremos.

O embrião se desenvolve dentro de um ovo alojado no corpo da fêmea. Ali, ele se alimenta a partir das reservas nutritivas do saco vitelínico. Após o período de maturação e desenvolvimento, o ovo eclode internamente e libera filhotes já formados idênticos aos adultos.

Nesse caso, a mãe não possui nenhuma responsabilidade de nutrir o embrião. Em contrapartida, carregar os ovos exige um custo energético mais alto da fêmea.

3- Partenogênese

Por fim, a partenogênese é o terceiro tipo de reprodução dos escorpiões. Nesse caso, diferentemente dos citados anteriormente, trata-se de uma reprodução assexuada. Em resumo, podemos dizer que os óvulos não fertilizados dão origem a embriões vivos.

A fêmea se reproduz sem a necessidade de acasalamento, ou seja, consegue gerar filhotes na ausência de um macho. Por conta desse fenômeno, a dispersão de diversas espécies é facilitada, o que resulta em uma proliferação de escorpiões com muita rapidez. A exemplo do escorpião-amarelo, uma das espécies que fazem partenogênese.

Informações importantes

  • O tempo de gestação varia de acordo com a temperatura, espécie e alimentação da mãe. No entanto, o período se limita entre 2 meses a 2 anos. É válido destacar que somente uma gestação pode gerar de 6 a 90 filhotes;
  • os filhotes recém-nascidos sobem no dorso da mãe e permanecem ali até realizarem sua primeira troca de pele. Esse período dura de 10 a 14 dias;
    quando atingem a maturidade sexual depois de um período limitado de mudas, os escorpiões param de crescer.

Gostou do nosso artigo sobre a reprodução dos escorpiões? Então, não deixe de conferir os outros artigos no blog da Insect Bye, a sua dedetizadora no RJ! Lá, já abordamos várias questões referentes à vida desse incrível aracnídeo.

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